Richard Stengel, editor-executivo da revista Time, por quase três anos acompanhou Nelson Mandela diariamente, colaborando com o líder sul africano em sua autobiografia.
Viajou inúmera vezes com Mandela, jantaram, ajudou a fazer o nó de suas gravatas, esteve com Mandela em suas caminhadas matinais, acompanhou-o durante a campanha presidencial e com essas experiências passou a conhecer suas diversas facetas.
Tornou-se com o tempo um amigo querido de Mandela como também foi conquistado em seus sentimentos pelo homem fantástico que descobriu no líder. Após esses contatos e a amizade que se estabeleceu entre eles, Richard Stengel além da autobiografia produziu um documentário denominado Mandela, que foi indicado para o Oscar em 1996. Posteriormente este livro
Viajou inúmera vezes com Mandela, jantaram, ajudou a fazer o nó de suas gravatas, esteve com Mandela em suas caminhadas matinais, acompanhou-o durante a campanha presidencial e com essas experiências passou a conhecer suas diversas facetas.
Tornou-se com o tempo um amigo querido de Mandela como também foi conquistado em seus sentimentos pelo homem fantástico que descobriu no líder. Após esses contatos e a amizade que se estabeleceu entre eles, Richard Stengel além da autobiografia produziu um documentário denominado Mandela, que foi indicado para o Oscar em 1996. Posteriormente este livro
Aqui, o autor não tem a intenção de apresentar mais uma biografia do ex-presidente sul africano, mas transcrever momentos de sua história marcados pelos sentimentos que envolviam o cidadão Nelson Mandela em cada decisão que tomou, em cada comportamento que teve diante das diversas situações conflitantes que vivenciou.
A todo instante Stengel deixa claro sua admiração por Mandela que foi crescendo a cada dia de permanência juntos.
As experiência foram muitas e Stengel selecionou momentos marcantes com particularidades pessoais e íntimas de Nelson Mandela.
Encontramos o menino que aos nove anos, órfão de pai, foi enviado para a vila real chamada Mqhekezweni para ser criado por Jongintaba, o rei do povo Thembu. O rei desejava preparar o jovem Nelson para se tornar conselheiro do filho, quando este se tornasse rei.
Encontramos Nelson aos dezesseis anos preparando-se para o ritual de circuncisão que além de ser um rito de passagem era um teste público de coragem.
Alguns relatos da fase adulta de Mandela foram extraídos do diário inédito do ex-militante político e mais tarde presidente da África do Sul, sempre mostrando a carga de sentimentos nutridos por Nelson Mandela.
Ficou bem claro na história o quanto os vinte e sete anos de prisão foram significativos na vida de Mandela conduzindo-o a uma profunda alteração de comportamento diante das dificuldades da vida mostrando um amadurecimento extrema, moldando-o para o significativo trabalho a ser desenvolvido posteriormente ao fim do regime Apartheid quando foi eleito o primeiro presidente em eleições livres na África do Sul.
Percebemos como que as pessoas com quem Mandela conviveu na intimidade ou na vida pública, como prisioneiro ou como homem livre, tiveram papel significativo em sua vida e o que aprendeu com cada uma.
Também entre Nelson e Richard cresceu uma amizade. Esses anos juntos foram para que Stengel conhecesse mais intimamente o presidente sul africano, entendendo a personalidade desse homem extraordinário que o autor chama de "o último herói puro do planeta".
O prefácio, do próprio Nelson Mandela, de novembro de 2008, explica o termo africano ubuntu - que significa o sentimento profundo de que somos humanos somente por intermédio da humanidade dos outros, ou seja, estamos interligados e qualquer coisa que façamos estará diretamente vinculado à realização do outro.
Mandela explica isso para falar da capacidade perceptiva de Stengel que facilmente compreendeu esse conceito e produziu suas obras como consequência ao vivido e realizado anteriormente por Nelson Mandela bem como todos os sul africanos envolvidos na luta pela liberdade na África do Sul.
Vale a pena conferir o pensamento de Stengel sobre esse homem que é uma das figuras mais significativas do século XX e porque não dizer da história humanidade.
STENGEL, Richard. Os Caminhos de Mandela, lições de vida, amor e coragem.Tradução de Douglas Kim: Editora Globo, 1ªed.2010.
A todo instante Stengel deixa claro sua admiração por Mandela que foi crescendo a cada dia de permanência juntos.
As experiência foram muitas e Stengel selecionou momentos marcantes com particularidades pessoais e íntimas de Nelson Mandela.
Encontramos o menino que aos nove anos, órfão de pai, foi enviado para a vila real chamada Mqhekezweni para ser criado por Jongintaba, o rei do povo Thembu. O rei desejava preparar o jovem Nelson para se tornar conselheiro do filho, quando este se tornasse rei.
Encontramos Nelson aos dezesseis anos preparando-se para o ritual de circuncisão que além de ser um rito de passagem era um teste público de coragem.
Alguns relatos da fase adulta de Mandela foram extraídos do diário inédito do ex-militante político e mais tarde presidente da África do Sul, sempre mostrando a carga de sentimentos nutridos por Nelson Mandela.
Ficou bem claro na história o quanto os vinte e sete anos de prisão foram significativos na vida de Mandela conduzindo-o a uma profunda alteração de comportamento diante das dificuldades da vida mostrando um amadurecimento extrema, moldando-o para o significativo trabalho a ser desenvolvido posteriormente ao fim do regime Apartheid quando foi eleito o primeiro presidente em eleições livres na África do Sul.
Percebemos como que as pessoas com quem Mandela conviveu na intimidade ou na vida pública, como prisioneiro ou como homem livre, tiveram papel significativo em sua vida e o que aprendeu com cada uma.
Também entre Nelson e Richard cresceu uma amizade. Esses anos juntos foram para que Stengel conhecesse mais intimamente o presidente sul africano, entendendo a personalidade desse homem extraordinário que o autor chama de "o último herói puro do planeta".
O prefácio, do próprio Nelson Mandela, de novembro de 2008, explica o termo africano ubuntu - que significa o sentimento profundo de que somos humanos somente por intermédio da humanidade dos outros, ou seja, estamos interligados e qualquer coisa que façamos estará diretamente vinculado à realização do outro.
Mandela explica isso para falar da capacidade perceptiva de Stengel que facilmente compreendeu esse conceito e produziu suas obras como consequência ao vivido e realizado anteriormente por Nelson Mandela bem como todos os sul africanos envolvidos na luta pela liberdade na África do Sul.
Vale a pena conferir o pensamento de Stengel sobre esse homem que é uma das figuras mais significativas do século XX e porque não dizer da história humanidade.
STENGEL, Richard. Os Caminhos de Mandela, lições de vida, amor e coragem.Tradução de Douglas Kim: Editora Globo, 1ªed.2010.