terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O importante é ler

Estive lendo uma entrevista com José Castilho Marques Neto, diretor- presidente da Fundação Editora da Universidade Estadual Paulista(Unesp) e secretário-executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura.
A entrevista está na revista A REDE - Tecnologia para a inclusão social, ano 7, nº 59, junho de 2010.
Da matéria copiei o título dessa postagem onde José Castilho nos fala sobre o uso das tecnologias como ferramenta de democratização de acesso à leitura mas afirma que "leitores se fazem com políticas públicas de inclusão, professores preparados, famílias que estimulem o prazer de ler".
Garante que "o livro em papel não vai acabar", que mesmo no formato digital, as funções do editor de conteúdo e das editoras, vai sobreviver.
Transcrevo a seguir uma das perguntas feitas a Castilho e sua resposta sobre leitura e leitor.

Recente pesquisa realizada pela Câmara Brasileira do Livro mostrou que 77 milhões de brasileiros não tem o hábito de ler. O livro digital pode contribuir para formar leitores?
José Castilho Marques Neto - Eu acredito bastante nessa possibilidade, porque a tecnologia facilita e democratiza o acesso à leitura. Hoje, quando se fala no direito à leitura, obviamente se está falando no acesso às novas tecnologias como um direito também. No entanto, temos ainda muito a fazer, em outras áreas básicas, para desenvolver leitores. Um aparato eletrônico não vai transformar uma pessoa em leitor. Se você der um dispositivo de leitura eletrônica a uma pessoa que não tem o prazer da leitura, ela não vai fazer nada com aquilo. Não vai ser estimulada a ler só porque tem um aparelhinho diferente na mão. O computador, a internet, são ferramentas importantíssimas para quem já é leitor. Ou dentro da estratégia de construção de leitores, mas segundo um projeto pedagógico consistente, para formar leitores. E, para formar leitores, é preciso o professor que orienta, a família que dá o exemplo, políticas públicas de bibliotecas acessíveis, em locais prazerosos. O hábito é desenvolvido pela própria leitura. Por isso, é preciso oferecer leitura, de todas as formas, em papel, digital... e as bibliotecas têm de estar preparadas para isso. Para oferecer o que o leitor quer ler.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A África, meu pequeno chaka...

Tenho feito uma pesquisa sobre histórias, contos e lendas da África com o objetivo de trabalhar em contação de histórias. Recentemente utilizei AS TRANÇAS DE BINTOU E O TAPETE MÁGICO, foram trabalhos muito interessantes. Ontem li A ÁFRICA, MEU PEQUENO CHAKA.... que gostei muito principalmente como forma de propagar a riqueza da cultura e arte do continente africano.
Autora:Sellier, Marie
Ilustração: Lesage, Marion
Tradutora: D'Aguiar, Rosa Freire
Ano: 2009

Já estou idealizando esta história sendo contada com a riqueza de informações e obras de arte africanas citadas no enredo, expostas ao ouvinte de maneira artística e educativa.
Investirei na idéia.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

cataguasesarte.blogspot.com


Feira Nordestina de Anísio Medeiros

Descobri há pouco um blog muito lindo criação do artista Ronan Lobo; nele Ronan mostra as maravilhas artísticas de Cataguases. É um trabalho/divulgação que tenho sentido vontade de realizar mas, devido a falta de tempo adiei esta tarefa; agora não necessito me preocupar tanto pois Ronan está fazendo isso e muito bem.
É uma leitura visual,artística e cultural sobre Cataguases que vale a pena conhecer.
Segue endereço do blog http://cataguasesarte.blogspot.com


terça-feira, 27 de abril de 2010

Histórias de princesas



Veja que descoberta legal através de minha amiga Ana Paula Fernandes,mestranda pela UFV.
Boa leitura para todos nós.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Leitura e cidadania por Telma Weisz



Telma Weisz é doutora em psicologia da Aprendizagem e do Desenvolvimento,uma das autoras dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa e coordenadora do Curso de Especialização em Alfabetização(Pós-Graduação Lato Sensu) no Instituto Superior de Educação Vera Cruz na cidade de São Paulo.
Em entrevista à Editora SM - Conquistar a leitura, conquistar cidadania ela faz reflexões valiosíssimas sobre a leitura no processo de desenvolvimento da criatura como ser social.
Abaixo apenas uma das perguntas da editora e respectiva resposta.

SM = Mas a escola é capaz de transformar a sociedade?

Telma Weisz - A escola nunca é melhor do que a sociedade onde ela está. Existe, sim, uma negociação. Mas a escola não puxa a sociedade. A relação das pessoas com o mundo da palavra escrita, com a formação dos leitores, é função da forma como começaram a participar do mundo da escrita, na escola. Não é porque você faz um som diante de um conjunto de letras que você é um leitor. Existe uma forma que, se não for aprendida, o impede de encontrar sentido no texto. Os alunos saem do 9º ano sem saber ler jornal, não porque são analfabetos. É porque nunca foram colocados na situação de enfrentar um texto jornalístico e produzir idéias a partir disso. Introduzimos uma prática, em São Paulo, segundo a qual o professor deve ler diariamente para seus alunos. A meta é ler sempre coisas que estão um paço à frente do que seus alunos são capazes de ler sozinhos. Se o professor não faz essa ponte, ela não acontece. Fica um vazio entre a competência leitora que o aluno tem e o mundo dos textos que estão disponíveis. Na pós-graduação temos de ensinar a ler textos. Todos nós estamos em processo de alfabetização.

Para ler a entrevista na íntegra adquira a revista gratuita para escolas e educadores através do site www.edicoessm.com.br

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Ana Paula Fernandes de Mendonça diz:

Tenho realizado leituras acadêmicas de grande importância para a área de formação inicial e continuada de professores. O primeiro livro "Crise da Escola e Políticas Educativas" é um convite àqueles que tentam compreender o realismo cruel e contraditório da educação, entendendo as diferentes conjunturas para que se possa contemplar projetos emancipatórios. O segundo livro "Quando a diversidade interroga a formação docente" confirma a tendência dos cursos de formação em elaborar programas únicos que tentam preparar profissionais para trabalhar em qualquer escola como se houvesse um padrão de professor, de aluno, de escola e até de educação. A obra estimula a ruptura com paradigmas conservadores e estimula posturas que considerem as diversidades sociais, étnicas, raciais, geracionais, de campo, de gênero, entre outras que fazem parte da arena social onde o famoso núcleo comum do currículo padrão não alcança. Os autores das duas obras são pesquisadores, professores universitários e sobretudo, cidadãos comprometidos com a luta social. Vale a pena!

A pedagoga Ana Paula é mestranda na Universidade Federal de Viçosa, para conhecer suas pesquisas e lutas visite o seu blog:
http://brasilafroaxe.blogspot.com/