Estive lendo uma entrevista com José Castilho Marques Neto, diretor- presidente da Fundação Editora da Universidade Estadual Paulista(Unesp) e secretário-executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura.
A entrevista está na revista A REDE - Tecnologia para a inclusão social, ano 7, nº 59, junho de 2010.
Da matéria copiei o título dessa postagem onde José Castilho nos fala sobre o uso das tecnologias como ferramenta de democratização de acesso à leitura mas afirma que "leitores se fazem com políticas públicas de inclusão, professores preparados, famílias que estimulem o prazer de ler".
Garante que "o livro em papel não vai acabar", que mesmo no formato digital, as funções do editor de conteúdo e das editoras, vai sobreviver.
Transcrevo a seguir uma das perguntas feitas a Castilho e sua resposta sobre leitura e leitor.
Recente pesquisa realizada pela Câmara Brasileira do Livro mostrou que 77 milhões de brasileiros não tem o hábito de ler. O livro digital pode contribuir para formar leitores?
José Castilho Marques Neto - Eu acredito bastante nessa possibilidade, porque a tecnologia facilita e democratiza o acesso à leitura. Hoje, quando se fala no direito à leitura, obviamente se está falando no acesso às novas tecnologias como um direito também. No entanto, temos ainda muito a fazer, em outras áreas básicas, para desenvolver leitores. Um aparato eletrônico não vai transformar uma pessoa em leitor. Se você der um dispositivo de leitura eletrônica a uma pessoa que não tem o prazer da leitura, ela não vai fazer nada com aquilo. Não vai ser estimulada a ler só porque tem um aparelhinho diferente na mão. O computador, a internet, são ferramentas importantíssimas para quem já é leitor. Ou dentro da estratégia de construção de leitores, mas segundo um projeto pedagógico consistente, para formar leitores. E, para formar leitores, é preciso o professor que orienta, a família que dá o exemplo, políticas públicas de bibliotecas acessíveis, em locais prazerosos. O hábito é desenvolvido pela própria leitura. Por isso, é preciso oferecer leitura, de todas as formas, em papel, digital... e as bibliotecas têm de estar preparadas para isso. Para oferecer o que o leitor quer ler.
A entrevista está na revista A REDE - Tecnologia para a inclusão social, ano 7, nº 59, junho de 2010.
Da matéria copiei o título dessa postagem onde José Castilho nos fala sobre o uso das tecnologias como ferramenta de democratização de acesso à leitura mas afirma que "leitores se fazem com políticas públicas de inclusão, professores preparados, famílias que estimulem o prazer de ler".
Garante que "o livro em papel não vai acabar", que mesmo no formato digital, as funções do editor de conteúdo e das editoras, vai sobreviver.
Transcrevo a seguir uma das perguntas feitas a Castilho e sua resposta sobre leitura e leitor.
Recente pesquisa realizada pela Câmara Brasileira do Livro mostrou que 77 milhões de brasileiros não tem o hábito de ler. O livro digital pode contribuir para formar leitores?
José Castilho Marques Neto - Eu acredito bastante nessa possibilidade, porque a tecnologia facilita e democratiza o acesso à leitura. Hoje, quando se fala no direito à leitura, obviamente se está falando no acesso às novas tecnologias como um direito também. No entanto, temos ainda muito a fazer, em outras áreas básicas, para desenvolver leitores. Um aparato eletrônico não vai transformar uma pessoa em leitor. Se você der um dispositivo de leitura eletrônica a uma pessoa que não tem o prazer da leitura, ela não vai fazer nada com aquilo. Não vai ser estimulada a ler só porque tem um aparelhinho diferente na mão. O computador, a internet, são ferramentas importantíssimas para quem já é leitor. Ou dentro da estratégia de construção de leitores, mas segundo um projeto pedagógico consistente, para formar leitores. E, para formar leitores, é preciso o professor que orienta, a família que dá o exemplo, políticas públicas de bibliotecas acessíveis, em locais prazerosos. O hábito é desenvolvido pela própria leitura. Por isso, é preciso oferecer leitura, de todas as formas, em papel, digital... e as bibliotecas têm de estar preparadas para isso. Para oferecer o que o leitor quer ler.
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