sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Cantares de Salomão

De noite busquei em minha cama aquele a quem ama a minha alma; busquei-o, e não o achei.
Levantar-me-ei, pois, e rodearei a cidade; pelas ruas e pelas praças buscarei aquele a quem ama a minha alma; busquei-o, e não o achei.
Acharam-me os guardas, que rondavam pela cidade; eu perguntei-lhes: Vistes aquele a quem ama a minha alma?
Apartando-me eu um pouco deles, logo achei aquele a quem ama a minha alma; detive-o, até que o introduzi em casa de minha mãe, na câmara daquela que me gerou.
Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis, nem desperteis o meu amor, até que queira.
Capítulo III

Revendo alguns trabalhos antigos de estudantes com quem já trabalhei encontrei um livro de poesias que fizemos e a introdução foi Cantares de Salomão. Senti aquela saudade gostosa de situações bem vividas e então o desejo de colocá-lo aqui.

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