quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Poemas de Roseana Murray

Que delícia! Iniciei meu dia lendo Roseana Murray, essa mulher de estatura pequena, cabelos curtos, miúda, mas tão alta e brilhante na forma de unir palavras, construindo poesias que falam de maneira tão significativa em nós.
Quero deixar alguma aqui mas nem sei qual. É tão difícil escolher dentre seus poemas!


JOGO DA VERDADE
A verdade é um labirinto.
Se digo a verdade inteira,
se digo tudo o que penso,
se digo com todas as letras,
com todos os pingos nos is,
seria um deus-nos-acuda,
entraria um sudoeste pela janela da sala.
Então eu digo a verdade possível,
e o resto guardo a sete chaves no meu cofre de silêncios.
AVESSO
Atravessaria um rio grosso
no meio da noite
para decifrar tuas pegadas,
o rastro luminoso dos teus olhos.
Atravessaria a superfície
silenciosa dos espelhos
para ver o teu avesso.
Caminharia sobre água
e fogo
para soletrar teu corpo.

Acredito que iniciei muito bem o meu dia. Me preparando para desenvolver todas as tarefas com bom humor e muita vontade de fazer o melhor possível.
Deixo o site como dica: http://www.roseanamurray.com/index.asp

domingo, 17 de agosto de 2008

Professora Rosângela Dutra lendo Max Lucado




Rosângela fez o seguinte comentário sobre este livro:
Aqui vamos encontrar respostas para lidar com nossas angústias e tristezas quando não vemos a luz no fundo do túnel, quando tudo parece impossível ter solução. Entenderemos que Deus está na frente, no controle da nossa história de vida(idas e vindas) e que o melhor ainda está por vir.
E disse Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida...
Tenham certeza que Deus escuta as nossas petições, e abre o mar vermelho para passarmos, e chegaremos do outro lado com os pés enxutos.
Amém!
A professora Rosângela Medina Dutra, atualmente está trabalhando na E. M. Enedina Prata como contadora de histórias.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Borboleta no casulo


Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então, pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.

Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais. Então o homem decidiu ajudar a boboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas...

O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.

Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentiliza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que a natureza fazia para que o fluido de seu corpo fosse para suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar assim que estivesse livre.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se passássemos esta nossa vida sem quaisquer obstáculos, nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido.



Esses e outros textos interessantes e significativos estão na Agenda Atitude 2008 e podem ser ouvidos no Primeiro Programa na rádio Transaméria FM ou visitando o site do programa: http://www.primeiroprograma.com.br/ que vale a pena visitar.