domingo, 20 de janeiro de 2008

Serginho Groisman fala de leitura



Na Revista da TV de domingo dia 20 de janeiro, jovens entrevistam o apresentador e diretor do programa "Altas Horas" nas noites de sábado na TV Globo.
Três respostas de Serginho é preciso registrar neste blog, vejamos:
  • CLEO PIRES: Para você, qual o papel da TV e do seu programa na educação dos jovens?
  • SERGINHO GROISMAN: É difícil falar na contribuição da educação através da televisão, por conta de sua rapidez. Porém, acho que valores e comportamento podem, sim, entrar como referência na TV. Com programas que buscam a ética, sem explorar as fraquezas humanas, sendo tolerantes com as diferenças. Não sou a favor de conselhos através da TV. O jovem, com o tempo, saberá tomar suas decisões. Os conselhos devem ser dados por amigos, famílias. No meu ponto de vista, a TV deve ser uma mídia complementar na vida dos jovens, que vêem muita televisão. A leitura é a saída para a transformação do Brasil.
  • CAROLINA OLIVEIRA: Para você, os jovens estão ficando mais maduros, ou eles estão raciocinando menos, com menos conteúdo, já que tudo o que acontece no mundo está resumido, geralmente, em duas linhas na internet?
  • GROISMAN: Eu acho que muitos avanços aconteceram, mas ainda estamos longe de ter uma juventude e uma sociedade que saibam de seus direitos. Estamos cumprindo nossas obrigações por conta da imposição de impostos, etc. Acho que com a chegada da internet foi aberta uma janela para o mundo. Mas não são muitos os que pesquisam. A maioria fica nos sites de relacionamentos ou em chats de bate-papo. Acho que hoje é mais clara a necessidade de se posicionar contra o aquecimento global, por exemplo, e o jovem está atento.Também na política não temos o hábito de questionar. Mas isso não é responsabilidade do jovem.Os partidos políticos no Brasil estão desgastados e sem nenhum apelo para o jovem. Por outro lado, a enorme dificuldade no mercado de trabalho faz com que o jovem saiba que vai ter que competir, perdendo um pouco a noção de se harmonizar com outros. E, por fim, a violência. Ela atinge os jovens absurdamente. É uma geração com medo. A saída? A leitura e a escola cumprindo o seu papel.
  • DANIELLE SUZUKI: O que pode ser feito para reconquistar a confiança dos jovens e sua participação na solução dos problemas do país?
  • GROISMAN: O jovem precisa adquirir a consciência da força que tem. Unida, a juventude é transgressora e transformadora. Mas, para isso, é preciso ter prazer no dia-a-dia do Brasil. Não ver a transformação como uma obrigação, nem a leitura como obrigação. Quando a leitura for prazerosa, virá a curiosidade. Com a curiosidade, a ação. E daí, a transformação. Ser curioso em relação ao mundo é ter prazer em ser transformador.

4 comentários:

Unknown disse...

Gostaria de deixar um poema meu.
Quero tbm que vejam, quando houver
oportunidade, o meu blog -
www.ceciliafidelli.blogspot.com
Desde já muito obrigado.
Adoraria descobrir um canal a mais
para divulgar meus escritos.
Se puder dar uma força, pelo menos,
seguir meu blog ficarei muito feliz.
Muito obrigado,
Cecília Fidelli.

Quem tem voz?
Quem tem voz serena pra falar de amor?
Quem tem voz sofrida pra falar de dor?
Quem tem voz vulnerável pra falar do exercício de pensar?
Quem tem voz profunda pra falar de consolo?
Palavras podem exprimir mensagens duradouras, elevadas.
E podem transmitir desconstruções.
A linguagem poética é sempre nova, sempre um manifesto.
Pode impressionar, pode intuir desafios, pode alegrar e magoar.
Mas, abster-se das palavras, pode deixar resquícios
de indagações permanentes do nosso tempo.
Quem não diz o que pensa, não colabora com as deficiências.
Manifestos, na verdade, são, um conjunto de combustíveis
que pode capacitar, definir, cobrar, porque palavras, podem,
infelizmente enganar, criticar desnecessàriamente, impor
absurdos e até liderar.
Inspirações covardes, podem culpar.
Mas boas palavras podem unir, impulsionar.
Expor sentimentos, contar sobre os nossos pensamentos,
é algo bastante grande.
Não relegue palavras ao esquecimento.
Somos fracos, somos fortes, somos persuasivos, somos
amargos, somos doces, somos constantes nas alegrias
e nas aflições da vida.
Veja, ouça, viva, grite!
Preste um serviço.
Não vale só murmurar.

Cecília Fidelli.

Aida Lima disse...

Olá,
Estou divulgando o livro O Fundador do autor Aydano Roriz. Trata-se de um primoroso romance histórico que conta de forma rica e divertida os primeiros anos do Brasil, com as venturas e desventuras de Tomé de Souza para fundar a primeira capital do Brasil, a cidade de Salvador. O livro é uma verdadeira aula de história sem ser chato. Como faço para enviar um release e uma foto da capa do livro? Abs! Aida

Maisa Fernandes disse...

Oi Ayda me passe pelo e-mail maisaaf@hotmail.com
que lerei com prazer e colocarei no blog, certo?
Um abraço,

Marli Carmen disse...

Sou escritora, concorra a um exemplar do meu livro Amazônia
http://amazoniaumcaminhoparaosonho.blogspot.com/
bjs !!!!!!!!!!